Firefox Quantum

Já disponível para Macs, PCs Windows e máquinas Linux, nova versão 57 do navegador traz nova engine, melhorias de privacidade e interface renovada.

Cerca de um mês após entrar em modo beta, o novo Firefox Quantum foi lançado oficialmentepela Mozilla nesta terça-feira, 14/11. Chamado oficialmente de versão de 57, o update do navegador também recebeu o nome de Quantum por conta do tamanho das mudanças que traz.

Mais rápido

A principal promessa da Mozilla em relação ao seu novo browser é sobre velocidade. “O Firefox Quantum é cerca de duas vezes mais rápido do que o Firefox era há um ano”, segundo o líder do setor de desenvolvimento de produtos do browser, Nick Nguyen, que cita o benchmark Speedometer 2.0 para comparar o Quantum com o Firefox 52.

Para conseguir isso, o Quantum utiliza uma renovada engine de renderização, em especial uma nova engine de layout de CSS, que foi, juntamente com outros componentes, escrita com Rust, uma linguagem que se original no grupo de pesquisas da própria Mozilla. O resultado, segundo Nguyen, é um ganho significativo de velocidade, uma vez que a engine roda em paralelo em múltiplos núcleos de processamento.

Mais leve

Outro ponto destacado pela Mozilla é o fato de o Quantum ser significativamente mais leve do que o rival e líder do mercado Google Chrome. De acordo com a empresa, o seu novo browser consumiu cerca de 30% menos RAM do que o Chrome em testes de arquitetura com multi-processos.

Mais seguro

Por fim, a Mozilla também aponta que o Quantum traz melhorias de privacidade, incluindo um novo modo de navegação privada com proteção contra rastreamento.

Layout

Além de tudo isso, o Quantum também conta com uma nova interface de usuário, o primeiro grande redesign desde o Firefox 4, lançado em 2011. As mudanças na interface e na experiência de usuário, derivadas de um projeto em andamento chamado “Photon”, também enfatizam melhorias de velocidade.

No geral, a interface de usuário do Quantum correspondem ao minimalismo de outros navegadores, como o Chrome e o Microsoft Edge, ao finalmente combinar as barras de busca e de endereços, e ao reduzir a bagunça no topo da janela.

Evolução

Apesar de a Mozilla já estar trabalhando no Quantum desde 2013, foi apenas há cerca de um ano que o diretor de engenharia da empresa pediu para lançar melhorias importantes para partes principais do navegador em 2017. O plano então – e que continua no lugar – era substituir lentamente os componentes na engine atual, Gecko, com outras criadas pelo projeto “Servo”.

“As próximas versões do Firefox incluirão a Quantum Render, uma novíssima e otimizada pipelina de renderização otimizada para GPU e baseada no projeto WebRender, do Servo, e a Quantum DOM Scheduler, uma nova técnica que garante que as abas em segundo plano não deixem suas abas ativas mais lentas”, segundo explicou em um post separado o engenheiro da Mozilla, Dan Callahan.